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Atlas do Câncer relacionado ao trabalho no Brasil


O Atlas foi um esforço conjunto de demógrafos, epidemiologistas e gestores para avaliar qual é o potencial impacto da redução da exposição a agentes cancerígenos. Através da análise das séries temporais de mortalidade e das medidas de impacto (frações atribuíveis), pode-se perceber que o trabalho de vigilância do câncer relacionado ao trabalho no Brasil ainda é bastante incipiente, razão pela qual é necessário avançar nas pesquisas nesta temática.


Como um primeiro passo, o Ministério da Saúde lançou em dezembro de 2018, durante a 2ª Jornada Nacional de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora que acontece em Brasília, o Atlas do Câncer Relacionado ao Trabalho. A publicação, que é inédita, estima a doença ou evento relacionado à saúde que seria prevenido caso o fator de risco fosse eliminado. A publicação relaciona 18 tipos de cânceres efetivamente ligados à atividade diária dos trabalhadores, seja pela ocorrência de um longo período de exposição a fatores ou condições de risco do ambiente de trabalho.


A partir desta experiência, parte dos pesquisadores quem compuseram o grupo de trabalho organizado pelo Ministério da Saúde está comprometido em realizar novas análises, desta vez desagregando-as por unidades da federação, e criando cenários de exposição, de forma a incluir categorias profissionais com potencial de exposição, ainda que não seja considerado definitivamente exposto. Esta nova investigação é coordenada por Raphael Guimarães, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz, que financia o projeto, conjuntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).



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